🪙 A correlação entre o Bitcoin e o ouro atinge 0,85
Bem-vindo ao Daily de quarta-feira, 15 de outubro de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é quarta-feira, 15 de outubro de 2025, e como todos os dias de terça a sábado, resumimos as principais notícias das últimas 24 horas que não podias perder!
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
🌧️ Tempestuoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🏙️ O prefeito de Nova Iorque cria um gabinete blockchain antes de deixar o cargo
O prefeito Eric Adams oficializou a criação do New York Blockchain Office, responsável por supervisionar a adoção da tecnologia blockchain nos serviços municipais e nas parcerias privadas. A iniciativa visa atrair empresas Web3 e consolidar a posição da cidade como um importante centro tecnológico dos Estados Unidos.
👉 Ler o artigo completo
💸 Binance libera 400 milhões de dólares adicionais para apoiar traders afetados pelo colapso
A Binance anunciou um fundo de ajuda de 400 milhões de dólares para compensar as perdas dos traders afetados pela recente queda do mercado. Os fundos vêm do SAFU Fund, um mecanismo interno de proteção financiado pelas receitas da plataforma.
👉 Ler o artigo completo
🪙 A correlação entre Bitcoin e ouro atinge 0,85
A correlação entre o Bitcoin e o ouro atingiu 0,85, o nível mais alto desde 2020. Essa convergência reflete a crescente percepção do BTC como ativo de refúgio num contexto de volatilidade dos mercados e políticas monetárias incertas.
👉 Ler o artigo completo
⚙️ Hyperliquid atinge um marco importante com HIP-3: os mercados perpétuos abrem-se a todos
O protocolo Hyperliquid aprovou a proposta HIP-3, abrindo o acesso aos seus mercados perpétuos através de uma arquitetura descentralizada. Esta atualização reforça a governança comunitária e marca um ponto de viragem na competitividade da plataforma em relação às bolsas centralizadas.
👉 Ler o artigo completo
Cripto do dia: Beam (BEAM)
Inovação e valor acrescentado 🧠
Beam é um ecossistema de jogos descentralizado construído sobre a blockchain Avalanche, concebido para fornecer uma infraestrutura completa para jogos Web3. O projeto permite que estúdios e desenvolvedores integrem facilmente funcionalidades blockchain — como gestão de ativos digitais, marketplaces integrados e pagamentos in-game — sem complexidade técnica.
Beam baseia-se na sub-rede Avalanche Beam Subnet, otimizada para transações rápidas e micropagamentos. O seu objetivo é criar um ambiente fluido onde os jogadores mantenham a propriedade total dos seus objetos virtuais e os estúdios possam monetizar de forma sustentável os seus universos através da tokenização.
O token 💰
BEAM é o token nativo do ecossistema. É usado para pagar taxas de transação, comprar ativos nos jogos e participar na governação da rede. Os desenvolvedores também podem utilizá-lo para financiar campanhas ou torneios, enquanto os jogadores ganham BEAM ao participarem em eventos comunitários.
Uma parte das receitas dos jogos construídos no Beam é revertida para o tesouro da rede, criando um modelo circular em que utilizadores, criadores e validadores beneficiam conjuntamente do crescimento do ecossistema.
Desempenho em tempo real 📊
💵 Preço atual: 0,0192 USD
📈 Variação em 24 h: + 2,13 %
💰 Capitalização de mercado: 1 010 000 000 USD
🏅 Classificação no CoinMarketCap: #91
🪙 Oferta em circulação: 52 618 000 000 BEAM
📊 Volume de negociação (24 h): 10 800 000 USD
Crise? Os bastidores de um “desendividamento planeado”
O mercado das criptomoedas sofreu uma queda abrupta de 19 mil milhões de dólares em poucas horas, provocando uma reação em cadeia em todo o ecossistema. Por detrás das aparências de um colapso, alguns analistas avançam uma hipótese mais estruturada: um desendividamento voluntário, conduzido antecipadamente pelos principais intervenientes do mercado. Análise de um evento que redefine a gestão do risco no setor cripto.
Uma retração maciça... mas controlada
Em 11 de outubro, os dados agregados dos mercados de derivados registaram uma contração acentuada do open interest, ou seja, o total de posições abertas em contratos de futuros. A retração atingiu 19 mil milhões de dólares, valor que, noutro contexto, seria interpretado como um colapso clássico. Contudo, uma análise mais detalhada oferece outra leitura.
Segundo Axel Adler Jr, analista da CryptoQuant, 93 % desta redução não resultou de liquidações forçadas, mas de encerramentos voluntários de posições. Apenas cerca de 1 mil milhão de dólares em posições longas de Bitcoin foram liquidados — um montante modesto face à dimensão global do recuo.
Em outras palavras, a maioria dos traders optou por reduzir a exposição num momento considerado oportuno. Este cenário sugere um desendividamento planeado, provavelmente motivado pela intenção de reconfigurar o alavancamento antes de uma fase incerta.
Uma mecânica orquestrada pelos market makers?
O caráter coordenado deste desendividamento chamou a atenção. Enquanto os volumes de negociação nos mercados spot, de derivados e nas plataformas descentralizadas (DEX) atingiam níveis excecionalmente altos, o setor de empréstimos registou uma forte contração. Isto indica que os empréstimos — principal motor da alavancagem — diminuíram em paralelo com o pico de transações, sinal de um reajuste deliberado.
A plataforma Coinwatch também observou uma queda de 98 % na profundidade do livro de ordens da Binance, o maior exchange de criptomoedas do mundo. Este fenómeno, que revela uma escassez extrema de liquidez, deve-se à desativação temporária dos algoritmos de certos market makers. Ao retirarem-se parcialmente, poderão ter contribuído para amplificar os movimentos de preço.
Este desengajamento coincidiu com um fator geopolítico: o anúncio de novas tarifas por Donald Trump, pouco antes das 21 h UTC, exatamente quando os mercados inverteram a tendência. A hipótese de uma resposta estratégica às condições macroeconómicas ganha, assim, força.
Este contexto reabre o debate sobre a governança do mercado cripto. Devem ser impostas regras de permanência aos market makers? Deve a retirada de liquidez ser mais estritamente regulamentada? Várias propostas apontam para mecanismos de supervisão reforçada, de modo a evitar que um pequeno grupo de atores possa — mesmo sem intenção — provocar choques sistémicos.








