⏳ Ethereum: a atualização Fusaka é adiada para dezembro
Bem-vindos à Daily de sábado, 20 de setembro de 2025 ☕️
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Hoje é sábado, 20 de setembro de 2025 e, como todos os dias de terça a sábado, resumimos as últimas 24 horas de notícias que você não pode perder!
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
🌧️ Chuvoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🇨🇦 Banco do Canadá defende regulação rápida das stablecoins
O Banco do Canadá pede a implementação imediata de um quadro legal para regular as stablecoins, cuja capitalização global supera 160 mil milhões de dólares em 2025. A instituição destaca os riscos para a estabilidade financeira e a necessidade de proteger os consumidores num mercado em plena expansão.
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⚠️ CZ alerta sobre 60 falsos desenvolvedores norte-coreanos infiltrados na cripto
Changpeng Zhao revelou a existência de pelo menos 60 desenvolvedores norte-coreanos que operam sob identidades falsas para se infiltrarem em projetos cripto. Esses atores, ligados a Pyongyang, têm como al:vo principalmente as plataformas DeFi para desviar fundos e contornar as sanções internacionais.
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⏳ Ethereum: a atualização Fusaka é adiada para dezembro
A atualização Fusaka, inicialmente prevista para outubro de 2025, foi oficialmente adiada para dezembro de 2025 pela Fundação Ethereum. Este hard fork deve introduzir a melhoria EIP-7623 e reduzir os custos de armazenamento, mas necessita de mais tempo de testes para garantir a segurança da rede.
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🏀 Kevin Durant recupera o acesso à sua carteira de Bitcoin após 10 anos
A estrela da NBA Kevin Durant anunciou ter recuperado o acesso à sua conta Coinbase, aberta entre 2014 e 2016, que continha bitcoins comprados na época. A história, compartilhada pelo CEO Brian Armstrong durante o Gameplan Summit, ilustra os desafios da custódia de chaves e a longevidade dos investimentos em cripto.
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📌 Cripto do dia: VeChain (VET)
🧠 Qual inovação e valor agregado?
VeChain é uma blockchain de camada 1 concebida para empresas, focada em rastreabilidade, transparência e confiabilidade dos dados nas cadeias de suprimento.
A sua rede VeChainThor funciona com um modelo de duplo token: VET é usado para transferência de valor e staking, enquanto VTHO cobre as taxas de transação. Este sistema garante às empresas custos estáveis e previsíveis. A VeChain distingue-se por casos de uso concretos, nomeadamente em logística, luxo e agroalimentar, graças à integração do IoT e de sensores conectados para autenticar produtos.
💰 O token: utilidade e vantagens para os detentores
O VET é o token principal da VeChain e ocupa um papel central na sua economia. Permite assegurar a transferência de valor, participar na governança e gerar VTHO, indispensável para a utilização da rede. Os detentores podem fazer staking ou simplesmente manter seus VET para produzir VTHO, criando assim um rendimento passivo.
À medida que o uso da rede se expande, a procura por VTHO cresce, reforçando indiretamente o interesse pelo VET. O modelo económico prevê que 70 % das taxas de transação sejam queimadas, enquanto o restante remunera os operadores de masternodes, garantindo uma dinâmica deflacionária.
📊 Desempenho em tempo real (20 de setembro de 2025)
💵 Preço atual: 0,024856 USD
📉 Variação em 24 h: –4,89 %
💰 Capitalização de mercado: 2 137 255 180 USD
🏅 Posição no CoinMarketCap: #52
🪙 Oferta em circulação: 85 985 041 177 VET
📊 Volume de negociação (24 h): 54 046 740 USD
Bitcoin diante da prova quântica: 2030, o prazo de todos os riscos?
A computação quântica já não é uma especulação futurista: impõe-se progressivamente como um ponto de viragem tecnológico importante. Segundo alguns especialistas, até 2030 os avanços poderiam comprometer os fundamentos criptográficos do Bitcoin. Devemos preocupar-nos hoje ou esse prazo continua demasiado incerto para pôr em causa o protocolo? Entre antecipação, ceticismo e apelos à modernização, as posições divergem. Análise de um desafio técnico com profundas implicações estratégicas.
Uma criptografia em breve obsoleta?
A robustez do Bitcoin assenta em algoritmos criptográficos comprovados, em particular a assinatura ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm), utilizada para assegurar as transações. No entanto, esta arquitetura pode ser posta em risco pelo rápido progresso da computação quântica. Para Anatoly Yakovenko, cofundador da Solana, a probabilidade de uma ruptura tecnológica entre 2025 e 2030 é suficientemente elevada —estimada em 50 %— para justificar uma revisão urgente do sistema atual. Ele alerta que computadores quânticos suficientemente poderosos poderiam, num futuro próximo, extrair chaves privadas a partir de chaves públicas, tornando vulnerável o histórico da blockchain a falsificações retroativas.
A resposta prevista seria uma migração para a criptografia pós-quântica, capaz de resistir a estas novas capacidades de cálculo. Muitos investigadores já trabalham neste tipo de soluções, nomeadamente em projetos listados pelo NIST (National Institute of Standards and Technology) dos EUA. No entanto, adaptar o protocolo Bitcoin exigiria um hard fork, ou seja, uma bifurcação do código-fonte que obrigaria toda a rede a adotar novas regras. Esta transição técnica viria acompanhada de escolhas políticas importantes, dado que o processo de decisão no Bitcoin assenta num consenso difícil de alcançar.
Entre urgência percebida e ceticismo dos pioneiros
Se a hipótese de uma falha induzida pela computação quântica gera apelos à ação, várias figuras históricas do Bitcoin preferem esperar. Adam Back, CEO da Blockstream, considera que o estado atual da tecnologia quântica não representa uma ameaça credível para a rede a curto prazo. Segundo ele, seriam necessárias pelo menos duas décadas até que um computador quântico de uso geral pudesse quebrar o ECDSA. Ele rejeita a ideia de urgência, estimando que ainda não chegou o momento de agir.
Samson Mow, fundador da Jan3, posiciona-se entre a prudência e o fatalismo. Reconhece que um risco poderia materializar-se dentro de uma década, mas sustenta que o Bitcoin continuaria a ser o último bastião estável, mesmo num ambiente tecnológico caótico. «Tudo o resto falhará antes de o Bitcoin falhar», declara. Essa confiança, amplamente partilhada pela comunidade, explica a lentidão dos debates em torno da possível adoção de uma criptografia pós-quântica.
Contudo, esta atitude pode revelar-se problemática. Na ausência de uma folha de rota clara, a comunidade Bitcoin poderá ser forçada a reagir em situação de emergência, comprometendo a qualidade das decisões e a coesão da rede. A história dos hard forks anteriores, como o que levou à criação do Bitcoin Cash, mostra que estas transições são fontes de divisões e conflitos ideológicos.
Entre inércia estratégica e prudência calculada, o Bitcoin joga uma partida apertada contra um adversário ainda hipotético, mas potencialmente devastador. O horizonte de 2030 impõe-se agora como um teste em grande escala da sua resiliência… e da capacidade de reação da sua governação descentralizada.








