💶 Euro digital: o BCE inicia a fase técnica e prepara o seu lançamento até 2029
Bem-vindo à Daily de sexta-feira, 31 de outubro de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é sexta-feira, 31 de outubro de 2025, e como todos os dias de terça a sábado, resumimos as últimas 24 horas de notícias que não podes perder!
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
☀️ Ensolarado
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
📊 Bitcoin ultrapassa 300 mil M $ em volume spot em outubro
O Bitcoin registou mais de 300 mil milhões $ de volume spot em outubro, segundo dados da The Block Research. Este é o nível de atividade mais alto desde abril de 2024, refletindo um renovado interesse institucional impulsionado pelos ETF spot e pelo aumento da liquidez global. 👉 Ler o artigo completo
🤖 OpenAI prepara IPO de 1 bilião $ para 2026
A OpenAI planeia uma oferta pública inicial em 2026, com uma avaliação alvo de cerca de 1 bilião de dólares, de acordo com fontes próximas do processo. Liderada por Sam Altman, a empresa pretende reforçar a sua posição na corrida global pela inteligência artificial face à Google DeepMind e à Anthropic. 👉 Ler o artigo completo
🧱 Ethereum: atualização Fusaka agendada para 3 de dezembro
Os programadores do Ethereum confirmaram o lançamento da atualização Fusaka para 3 de dezembro. Esta versão traz melhorias significativas no staking, redução das taxas de gas e melhor compatibilidade entre as camadas L1 e L2. 👉 Ler o artigo completo
💳 Visa expande pagamentos com stablecoins para quatro blockchains
A Visa ampliou o seu programa de pagamentos com stablecoins para quatro blockchains — Solana, Ethereum, Avalanche e Polygon. O gigante dos pagamentos colabora agora com Circle (USDC) e World Liberty Financial (USDPT) para facilitar as liquidações internacionais em ativos digitais. 👉 Ler o artigo completo
Cripto do dia: Arbitrum (ARB)
Inovação e valor acrescentado 🧠
Arbitrum é uma solução Layer-2 do Ethereum baseada na tecnologia de rollups otimistas, concebida para oferecer transações mais rápidas e baratas sem comprometer a segurança da rede principal.
Totalmente compatível com a máquina virtual do Ethereum (EVM), o Arbitrum permite aos programadores lançar aplicações descentralizadas (dApps) sem alterar os contratos inteligentes já existentes. O seu ecossistema divide-se em duas redes complementares:
Arbitrum One, voltada para a DeFi e aplicações de grande volume.
Arbitrum Nova, otimizada para jogos, apps sociais e micropagamentos.
Com um Valor Total Bloqueado (TVL) superior a 5 mil milhões $, o Arbitrum consolida-se como a principal infraestrutura de escalabilidade do Ethereum, utilizada por protocolos como Uniswap, Aave, GMX e Sushiswap.
O token 💰
O ARB é o token de governança do Arbitrum. Permite aos detentores participar na DAO do Arbitrum, responsável pelo desenvolvimento do protocolo, orçamento comunitário e programas de incentivo.
Ao contrário do Ethereum, o ARB não é usado para taxas de gás, mas desempenha um papel essencial na descentralização das decisões. O token foi distribuído em março de 2023 num airdrop histórico que marcou a transição para uma governança comunitária aberta.
Com uma oferta total de 10 mil milhões de ARB, o Arbitrum continua a sua expansão, apoiado por um ecossistema DeFi vibrante.
Desempenho em tempo real 📊
💵 Preço atual: 0,982 USD
📉 Variação 24 h: − 1,64 %
💰 Capitalização: 2 666 900 000 USD
🏅 Ranking CoinMarketCap: #45
🪙 Oferta em circulação: 2 716 000 000 ARB
📊 Volume 24 h: 231 420 000 USD
O euro digital entra na sua fase técnica: o que prepara o BCE?
O Banco Central Europeu (BCE) iniciou uma etapa decisiva no desenvolvimento da sua moeda digital. Ao entrar na fase técnica, o euro digital torna-se mais concreto — passa à fase de implementação, com escolhas estruturais em definição. Embora esta nova etapa ofereça perspetivas promissoras, também traz inúmeros desafios para as instituições, os bancos e os cidadãos.
O BCE lança a fase técnica do euro digital
A 29 de outubro de 2025, o Conselho do BCE lançou oficialmente a fase de “preparação” do projeto do euro digital. Esta decisão, esperada desde o fim da fase de investigação, marca o início dos trabalhos práticos. O objetivo? Definir e construir as infraestruturas necessárias para o funcionamento desta futura moeda digital.
Esta fase foca-se em vários eixos: arquitetura técnica, condições de distribuição, segurança do sistema e criação de casos de uso para testes piloto. Também visa preparar a base para um piloto em larga escala, previsto para meados de 2027, com um possível lançamento a partir de 2029 — desde que o quadro legislativo europeu seja aprovado até 2026.
Segundo Piero Cipollone, membro da direção do BCE, este avanço responde a uma lógica de resiliência estratégica: “O euro digital garantiria a todos os europeus o acesso a um meio de pagamento digital aceite em qualquer lugar, mesmo em caso de guerra ou de ataque cibernético.” A perspetiva de uma moeda digital de banco central (CBDC) insere-se, assim, numa vontade de assegurar a continuidade dos pagamentos em todas as circunstâncias.
Quais as implicações para os cidadãos e os bancos?
Esta mudança levanta várias questões. Por um lado, o BCE insiste que o euro digital não substituirá o dinheiro físico, mas sim o complementará. Por outro, surgem preocupações quanto à privacidade: como garantir a confidencialidade das transações digitais? Quem terá acesso aos dados? As próximas decisões técnicas deverão responder a estas dúvidas para preservar a confiança dos utilizadores.
Outro ponto crucial é a distribuição. Em vez de um sistema de contas diretas no BCE, o modelo preferido é o de intermediação através dos bancos comerciais. Estes desempenhariam um papel central na disponibilização do euro digital, podendo, contudo, enfrentar uma redução nos depósitos tradicionais se os cidadãos optarem por guardar o seu dinheiro em carteiras digitais oficiais.
Esta transformação pode afetar os modelos de negócio dos bancos, já pressionados pelos novos atores privados do pagamento digital. O debate estende-se também à governação: muitos alertam para o risco de uma centralização excessiva e de um maior controlo estatal sobre os fluxos financeiros.
Perante estes desafios, o BCE precisa não só de demonstrar a sua competência técnica, mas também de conquistar o apoio político e social para um projeto ainda amplamente desconhecido do grande público.
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