📉 O Banco da França também alerta sobre os desvios dos stablecoins
Bem-vindo à tribuna diária de sexta-feira, 27 de junho de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é sexta-feira, 27 de junho de 2025 e, como todos os dias de terça a sábado, nós resumimos as notícias das últimas 24 horas que você não podia perder!
Mas primeiro…
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
⛈️ Tempestuoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🇷🇺 O rublo digital imposto
O Banco Central da Rússia planeja tornar o uso do rublo digital obrigatório para grandes empresas e bancos a partir de 2025. A medida afetará especialmente empresas com faturamento anual superior a 30 milhões de rublos (Cointribune).
⚠️ Alerta sobre stablecoins
Depois do BIS, o Banco da França alerta sobre os riscos sistêmicos relacionados aos stablecoins em uma nota publicada em 24 de junho. Ele pede uma regulamentação mais rigorosa para evitar seu impacto na estabilidade financeira.
⛏️ Tether acelera no mineração
A Tether anunciou sua ambição de se tornar o primeiro ator mundial na mineração de bitcoin até o fim de 2025. A empresa planeja investir mais de meio bilhão de dólares em instalações no Paraguai, Uruguai e El Salvador.
✅ Kraken valida sua licença MiCA
A exchange cripto Kraken obteve oficialmente sua licença MiCA na Irlanda por meio da sua subsidiária Payward Europe Solutions. Essa validação permitirá que ela ofereça seus serviços em toda a Europa sob o novo quadro regulatório (Cointribune).
🚀 Alephium lança Danube
Alephium lançou sua atualização "Danube" que reduz o tempo do bloco para 8 segundos, melhora a sincronização dos nós e permite mais de 20.000 transações por segundo. A rede também introduz endereços simplificados, novas ferramentas para desenvolvedores e mantém um modelo ecologicamente responsável via Proof-of-Less-Work.
A cripto do dia: Shiba Inu (SHIB)
🧠 Tecnologia & inovação
Shiba Inu é um projeto inicialmente lançado como meme-coin em agosto de 2020, apresentado como uma alternativa descentralizada ao Dogecoin. Mas por trás de sua imagem divertida, Shiba Inu construiu progressivamente um ecossistema completo baseado no Ethereum.
O núcleo tecnológico repousa sobre vários pilares:
ShibaSwap, uma plataforma DeFi que permite trocar, fazer staking e fornecer liquidez com os tokens SHIB, BONE e LEASH.
Shibarium, uma solução Layer 2 lançada em 2023 para reduzir as taxas de gás e acelerar as transações, ao mesmo tempo em que reforça a independência da rede em relação ao Ethereum.
SHIB The Metaverse, um projeto imersivo em desenvolvimento que visa oferecer parcelas de terrenos virtuais e experiências interativas.
Um ecossistema de tokens complementares:
BONE (governança, taxas de gás do Shibarium),
LEASH (acesso premium e raridade),
TREAT (ainda em desenvolvimento para recompensas futuras).
O conjunto é governado pela comunidade, especialmente através do Shiba Inu DAO, que orienta as decisões estratégicas sobre o ecossistema.
Ao passar de um simples meme-token para uma infraestrutura multi-produto integrada, Shiba Inu tenta se reposicionar como um ator sério do Web3, ao mesmo tempo em que capitaliza sua imensa base comunitária.
💰 Utilidade principal & vantagens do Shib
O token SHIB funciona como moeda do ecossistema Shiba:
Literalmente usado para trocar e participar dos protocolos ShibaSwap.
Serve como base para Staking e yield farming, permitindo aos usuários ganhar juros via BONE.
Uma comunidade muito ativa e engajada, ideológica, reforça a atratividade do projeto.
📊 Dados de mercado (em 26 de junho de 2025)
Preço atual: 0,00001060 $ USD
Variação em 24 horas: –4,06 %
Capitalização de mercado: ≈ 6,60 bilhões $ USD
Posição no CoinMarketCap: #19
Oferta em circulação: ≈ 589,289 bilhões de SHIB
Volume de troca em 24 horas: ≈ 117,7 milhões $ USD
Ethereum, Solana, XRP: Autópsia de um mercado agonizante
E se o mercado cripto tivesse parado de viver em 2021? Para um número crescente de participantes, o ímpeto que impulsionava altcoins e tokens parece estar dissipado há muito tempo. Enquanto o Bitcoin resiste, os outros ativos exibem perdas espetaculares. Um deciframento de um declínio anunciado.
Os números de um colapso: Ethereum, ADA, NFT… nada mais aguenta
Os dados são claros. Desde seu pico a 4.891 dólares, o par ETH/USD perdeu quase 50% de seu valor. Essa queda é ainda mais pronunciada quando medida em relação ao Bitcoin: –70% para Ethereum, –90% para Cardano. Quanto aos NFTs e outros tokens populares emitidos durante a euforia de 2021, eles agora são relegados a volumes de troca anedóticos.
O cenário é sombrio. Segundo um trader ativo sob o pseudônimo "@ChillOutSOL", "A cripto morreu em 2021. Desde então, negociamos cadáveres. […] O sistema de crença que sustentava o negócio desmoronou completamente." Essa percepção não é mais apenas uma anedota. Ela ecoa uma tendência pesada: o desinteresse progressivo por projetos "alternativos" que, no entanto, captaram a atenção dos mercados, da mídia e dos investidores particulares.
No cerne do problema: a incapacidade da maioria dos altcoins de justificar sua valorização por casos reais de uso, um modelo econômico viável ou adoção concreta. A bolha especulativa de 2021 deu lugar a um campo de ruínas do qual os sobreviventes têm dificuldades para se recuperar.
Bitcoin como sobrevivente, XRP em compasso de espera: quem se beneficia do inverno cripto?
Neste panorama crepuscular, um ativo se destaca como sobrevivente: o Bitcoin. Longe de estar imune à volatilidade, ele consegue manter uma posição dominante. Para o trader "@ChillOutSOL", não há ambiguidades: "O bitcoin é a única exceção. […] Até Vitalik sabe que o Ethereum está acabado." O veredicto é direto, mas reflete uma realidade observada nos mercados: a rotação dos capitais para o BTC em detrimento dos altcoins.
O caso do XRP, por outro lado, intriga. Apesar do seu status de cripto pré-minerada e governança centralizada, ele mantém uma capitalização significativa. Esse paradoxo alimenta uma questão fundamental: os critérios de valorização em cripto permanecem racionais? Se o XRP persiste, será por causa de uma base fiel de investidores, uma esperança jurídica contra a SEC, ou uma inércia dos mercados?
Essa situação destaca uma mudança estrutural no setor. Onde antes a inovação técnica e o potencial disruptivo eram celebrados, agora são a resiliência percebida e a estabilidade que atraem investidores. O Bitcoin se beneficia assim de um efeito de rede, liquidez profunda e um narrativo simplificado, enquanto os altcoins têm dificuldade para convencer.