🌐 O mercado cripto oscila sob a pressão das tensões comerciais
Bem-vindo à sua edição diária de sábado, 2 de agosto de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é sábado, 2 de agosto de 2025, e como fazemos de terça a sábado, trazemos um resumo das principais notícias cripto das últimas 24 horas que você não pode deixar passar.
Mas primeiro…
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
⛈️ Tempestuoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🌍 Mercado cripto fica nervoso com a retomada das tensões comerciais
O ressurgimento das tensões comerciais globais, aliado a sinais macroeconômicos mistos, provocou quedas no Bitcoin e nas ações ligadas ao setor cripto, ampliando a volatilidade do mercado. Essa dinâmica aprofundou a correlação entre ativos digitais e riscos globais, elevando as preocupações quanto à estabilidade de curto prazo.
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🇺🇸 SEC lança o “Project Crypto” para modernizar a regulamentação dos EUA
Anunciada no final de julho de 2025, a iniciativa “Project Crypto” busca reformular o arcabouço regulatório dos ativos digitais nos Estados Unidos, trazendo mais clareza sobre a classificação das criptomoedas e apoiando modelos inovadores como os das super apps. O projeto promove a autocustódia e visa atrair inovação para o país, reduzindo as zonas cinzentas legais.
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💰 Tether registra US$ 5,7 bilhões em lucros em seis meses e consolida sua supremacia
Nos últimos seis meses, a Tether acumulou US$ 5,7 bilhões em lucros, demonstrando a solidez de seu modelo operacional e a profundidade de sua liquidez. Esse desempenho reforça sua posição dominante no ecossistema das stablecoins, à frente de seus principais concorrentes.
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🏨 Metaplanet levanta US$ 3,7 bilhões para construir uma megatesouraria em Bitcoin
A empresa japonesa pretende emitir até 555 bilhões de ienes em ações preferenciais perpétuas entre agosto de 2025 e agosto de 2027 para financiar a aquisição de 210.000 BTC — uma alocação ousada que representa uma parte significativa de seu valor de mercado. A estratégia busca posicionar a Metaplanet como um player central com uma tesouraria fortemente exposta ao Bitcoin.
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🪙 Cripto do dia: Algorand (ALGO)
🧠 Qual é a inovação e o diferencial?
Algorand é uma blockchain de camada 1 projetada para conciliar escalabilidade, segurança e baixo consumo de energia, graças ao protocolo Pure Proof-of-Stake (PPoS) desenvolvido por Silvio Micali, vencedor do Prêmio Turing.
Seu mecanismo de seleção criptográfica escolhe aleatoriamente os validadores a cada bloco, garantindo uma descentralização robusta sem exigir grandes quantidades de tokens em stake. A rede apresenta baixa latência, taxas mínimas e finalização imediata — tudo isso mantendo uma pegada de carbono neutra ou até negativa.
💰 O token ALGO: utilidade e benefícios para os detentores
ALGO é usado para pagar taxas de transação, proteger a rede via staking e participar da governança. Os chamados “governadores” votam em propostas e recebem recompensas de acordo com seu nível de participação. Graças à sua arquitetura leve, qualquer detentor de ALGO pode participar do consenso sem precisar de recursos técnicos avançados.
O token também impulsiona o crescimento do ecossistema, com incentivos a desenvolvedores, emissão de stablecoins e tokenização de ativos reais (RWA).
📊 Desempenho recente (2 de agosto de 2025)
Preço atual: US$ 0,23399
Variação em 24h: –2,60%
Capitalização de mercado: ≈ US$ 2,034 bilhões
Ranking na CoinMarketCap: #47
Oferta em circulação: ≈ 8,692 bilhões de ALGO
Volume de negociação (24h): ≈ US$ 104,8 milhões
📅 1º de agosto de 2017: o dia em que o Bitcoin desafiou seus criadores
Oito anos após um dos dias mais decisivos de sua história, o Bitcoin celebra uma independência conquistada com esforço. Em 1º de agosto de 2017, a comunidade assumiu o controle de seu destino ao impor uma bifurcação no protocolo sem o consentimento dos grandes poderes da mineração. Por trás desse momento fundacional está uma batalha ideológica e técnica que ainda influencia a evolução da rede.
🔧 Quando a base impôs suas regras: uma retrospectiva da ativação do SegWit
O dia 1º de agosto de 2017 marcou a ativação do soft fork Segregated Witness (SegWit), uma atualização que mudou a forma como os dados das transações são armazenados nos blocos. Essa mudança não foi liderada pelos mineradores, mas pelos próprios usuários, por meio da proposta BIP148 — um UASF (User Activated Soft Fork). Esse mecanismo permitiu direcionar a evolução técnica da rede, mesmo diante da oposição de algumas elites econômicas.
O SegWit representava mais do que uma simples mudança técnica. Era um verdadeiro confronto sobre a governança do protocolo. Ao reduzir o peso das assinaturas nas transações, ele aumentava a capacidade da rede sem alterar o limite de 1 MB por bloco. Essa otimização abriu caminho para soluções de segunda camada, como a Lightning Network, voltadas à escalabilidade.
Ao se oporem aos defensores de um aumento direto do tamanho dos blocos, os apoiadores do SegWit defenderam uma visão mais descentralizada do Bitcoin — baseada na inovação de software e modularidade, em vez da força bruta das infraestruturas de mineração. O dia 1º de agosto passou a ser visto por muitos desenvolvedores e usuários como um símbolo de soberania tecnológica comunitária.
🔀 O nascimento do Bitcoin Cash: uma alternativa à visão original
No mesmo dia, surgiu um novo ativo: o Bitcoin Cash (BCH). Essa criptomoeda foi criada por meio de um hard fork, liderado por aqueles que acreditavam que aumentar o tamanho dos blocos seria a melhor forma de resolver os problemas de congestionamento da rede. Promovido por figuras como Roger Ver, o BCH introduziu blocos de 8 MB, rompendo com a filosofia do SegWit.
Essa divisão criou uma fratura duradoura no ecossistema Bitcoin. De um lado, o Bitcoin (BTC) seguiu evoluindo com inovações como o Taproot e protocolos como o Lightning Network. Do outro, o Bitcoin Cash apostou em pagamentos rápidos e diretos via transações on-chain.
Apesar de uma adoção inicial expressiva e apoio financeiro relevante, o Bitcoin Cash não conseguiu competir de forma duradoura com o Bitcoin. O ecossistema BTC continuou a se expandir com uma infraestrutura diversificada, atraindo capital institucional e novos participantes graças à sua base técnica robusta. O BCH, por sua vez, permanece em um papel secundário, restrito a um nicho do mercado.
O embate de 2017 revelou duas visões opostas — e, com o tempo, o desfecho se tornou evidente: a descentralização técnica e comunitária prevaleceu sobre os interesses centralizados, mesmo quando estes dispunham de maior poder computacional.