⚽O PSG adota o Bitcoin como reserva de tesouraria
Bem-vindo à Daily tribune de sexta-feira, 30 de maio de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é sexta-feira, 30 de maio de 2025 e, como todos os dias de terça a sábado, resumimos para você as notícias das últimas 24 horas que não poderia perder!
Mas primeiro…
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
⛈️ Tempestuoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
⚖️ A SEC retira oficialmente sua queixa contra Binance e CZ
Em 29 de maio de 2025, a SEC apresentou oficialmente um pedido para encerrar sua queixa contra a Binance, seu fundador Changpeng Zhao (CZ) e sua subsidiária americana Binance.US. Essa decisão faz parte de uma série de ações recentes da SEC para aliviar a pressão sobre as grandes empresas do setor de criptomoedas.
🌍 Bybit obtém licença MiCA e mira 500 milhões de europeus
A Bybit conseguiu a licença MiCA na Áustria, confirmando sua conformidade com as regulamentações europeias. A plataforma também estabeleceu sua sede europeia em Viena, criando mais de 100 empregos. Essa estratégia visa captar o mercado dos 500 milhões de europeus.
⚽ O Paris Saint-Germain adota o Bitcoin como reserva de tesouraria
O Paris Saint-Germain torna-se o primeiro clube de futebol europeu a integrar o Bitcoin em suas reservas de tesouraria. Essa decisão marca uma virada estratégica na adoção das criptomoedas por instituições esportivas.
🧠 Navegadores de IA buscam competir com o Google Chrome
Novos navegadores que incorporam inteligência artificial, como Neon e Dia, estão surgindo para competir com o Google Chrome. Esses navegadores apostam em agentes inteligentes contextualizados para reinventar a experiência de navegação. Apesar da inovação, ainda lutam para diminuir o domínio do Chrome.
A cripto do dia: MultiversX (EGLD)
🧠Tecnologia e inovação
MultiversX, anteriormente conhecido como Elrond, é uma blockchain de camada 1 projetada para oferecer escalabilidade, eficiência e interoperabilidade excepcionais. Ela utiliza uma arquitetura única baseada em sharding adaptativo e um mecanismo de consenso chamado Secure Proof of Stake (SPoS), permitindo processar até 15.000 transações por segundo com custos mínimos.
Essa infraestrutura é ideal para aplicações descentralizadas (dApps), serviços financeiros descentralizados (DeFi), NFTs e o metaverso. MultiversX visa criar um ecossistema digital completo, facilitando a adoção em massa da blockchain em vários setores.
💰Token EGLD – Utilidade e distribuição
O EGLD é o token nativo da MultiversX. Ele é usado para:
Staking: segurança da rede e participação na validação dos blocos.
Pagamento de taxas de transação: os usuários pagam taxas em EGLD para realizar transações na rede.
Governança: os detentores podem votar em propostas de evolução do protocolo.
A distribuição inicial de EGLD foi feita por meio de vendas privadas e públicas, com atenção especial à descentralização e ao engajamento da comunidade.
📊 Dados de mercado (em 30 de maio de 2025)
Preço atual: 16,16 USD
Variação em 24 horas: -1,74 USD (-9,72 %)
Capitalização de mercado: cerca de 455 milhões de dólares
Posição no CoinMarketCap: #121
Oferta em circulação: 28,27 milhões de EGLD
Volume de troca em 24 horas: cerca de 26 milhões de dólares
BlackRock legitima o Bitcoin como nova reserva de valor: O fim do monopólio do ouro?
O paradigma dos ativos refúgio está em plena redefinição. A BlackRock — maior gestora de ativos do mundo, com mais de 10 trilhões de dólares sob gestão — confirmou oficialmente a integração do Bitcoin como "alternativa estratégica ao ouro" em seus portfólios-modelo.
A tese do Bitcoin como ouro digital entra agora em sua fase de validação institucional.
A alocação automática: uma revolução discreta mas determinante
Ao contrário das integrações clássicas através de mandatos dedicados ou produtos derivativos, a BlackRock ultrapassou um patamar: o BTC agora é alocado por padrão nos modelos de portfólios oferecidos a seus clientes institucionais. Esses portfólios incluem o Bitcoin em proporção de 1 a 2 %, sem necessidade de opt-in específico.
Em outras palavras, o ativo entra na construção de um portfólio diversificado de forma sistemática, assim como o ouro, títulos soberanos ou ETFs setoriais.
Essa evolução confirma a visão de Larry Fink, CEO da BlackRock, que vê no BTC um ativo apolítico, resistente à inflação e particularmente adaptado aos ciclos de desintermediação monetária.
O Bitcoin frente ao ouro: complementaridade ou substituição em curso?
Embora o Bitcoin não possua a longevidade histórica do ouro, já supera várias características-chave:
Portabilidade absoluta (100% digital),
Divisibilidade infinita,
Transparência da blockchain e auditoria em tempo real,
Escassez algorítmica: a oferta é limitada a 21 milhões.
O ouro continua sendo um ativo tangível, universalmente reconhecido e historicamente resiliente em tempos de crise. Mas a BlackRock não se engana: em um mundo onde as cadeias logísticas são digitalizadas e os fluxos financeiros desintermediados, o Bitcoin oferece uma forma de ouro 2.0, mais fluido, ágil e adaptado às exigências das novas gerações de investidores.
A oficialização do Bitcoin como alternativa institucional ao ouro pela BlackRock representa um ponto de inflexão importante na trajetória de adoção do ativo digital.
O desafio não é mais debater a legitimidade do BTC, mas reconhecer sua mutação em ativo estratégico, legitimado pelas maiores instituições financeiras mundiais.
Se o ouro mantém seu lugar na arquitetura monetária tradicional, o Bitcoin torna-se agora o contrapeso digital — mais que um concorrente: uma nova norma.