🏛️Os democratas querem limitar a influência de Trump nas criptos
Bem-vindo à Daily tribuna de quarta-feira, 25 de junho de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é quarta-feira, 25 de junho de 2025 e como todo dia de terça a sábado, nós resumimos para você as notícias das últimas 24 horas que não podiam ser perdidas!
Mas primeiro…
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
☀️ Ensolarado
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🇯🇵 O Japão estuda ETFs cripto e um imposto unificado
O Japão planeja um regime fiscal unificado de 20% sobre ganhos em cripto, alinhado aos ETFs, para estimular a adoção dos produtos cripto no país.
💼 O BNB se impõe como ativo institucional
O BNB torna-se ativo institucional graças a um fundo listado na Nasdaq de 100 milhões de dólares, iniciando uma mudança estratégica na adoção tradicional de cripto.
🏛️ Os democratas empunham o COIN Act contra Trump
O senador Adam Schiff propõe o COIN Act para proibir que políticos, incluindo Trump, promovam ou detenham criptos durante e por um ano após seus mandatos.
👤 Arthur Britto, cofundador da Ripple, reaparece
Após 14 anos de silêncio, Arthur Britto posta um simples emoji no X, reacendendo atenção e perguntas sobre seu papel na evolução do XRP.
A cripto do dia: Hyperliquid (HYPE)
🧠 Tecnologia & inovação
Hyperliquid se destaca como um protocolo de liquidez inter-cadeias, projetado para reunir as liquidez de múltiplas blockchains. Ao agregar pools provenientes de redes como Ethereum, BNB Chain ou Avalanche, Hyperliquid permite transferências instantâneas e eficientes, sem recorrer a pontes externas.
Graças a uma arquitetura que combina smart contracts interoperáveis, oráculos sofisticados e roteador descentralizado, a plataforma oferece uma gestão fluida, segura e econômica dos ativos cross-chain.
Os usuários têm acesso a uma rede unificada de liquidez, eliminando atritos típicos do multi-cadeia, enquanto mantêm a segurança descentralizada de um protocolo validado pela comunidade.
💰 Utilidade & tokenomics (HYPE)
O token HYPE cumpre três funções-chave:
Governança: direitos de voto sobre as evoluções do protocolo, parâmetros e alocação de fundos.
Staking: participação na segurança da rede via staking, com recompensas provenientes das taxas de transação.
Incentivos: redistribuição das taxas aos provedores de liquidez para encorajar a adoção e engajamento em várias chains.
A distribuição inicial inclui pré-vendas estratégicas, um programa de yield farming para o lançamento, assim como alocações para a comunidade e a DAO, com vesting pensado para incentivar a participação de longo prazo.
📊 Dados do mercado (em 26 de junho de 2025)
Preço atual: ≈ 37,74 $ USD
Variação em 24 h: +2,41 %
Capitalização de mercado: ≈ 12,61 bilhões $ USD
Ranking: #11
Oferta em circulação: ≈ 333,9 milhões HYPE
Volume de troca 24 h: ≈ 290,6 milhões $ USD
Bitcoin sustenta o dólar? Um novo paradigma macroeconômico segundo Binance
Por muito tempo visto como um escudo contra a depreciação monetária, o Bitcoin parece hoje assumir um papel radicalmente diferente. Isso é o que revela o último relatório da Binance Research, que destaca uma mutação na dinâmica do mercado: o rei das criptos, longe de se comportar como um ativo de hedge, aparece agora estreitamente correlacionado com o dólar americano.
Uma correlação crescente entre Bitcoin e o dólar
Segundo os analistas da Binance, o índice de correlação entre o Bitcoin (BTC) e o índice do dólar americano (DXY) alcançou +0,25, um nível historicamente alto. Esse número marca um ponto de virada significativo: onde antes o BTC era considerado um ativo descorrelacionado, até antagonista ao dólar verde, agora ele segue sua trajetória. Essa mudança é ainda mais marcante pelo fato da correlação com o DXY raramente ter superado a barreira de +0,10 nos últimos anos.
Essa evolução ilustra uma reconfiguração profunda do posicionamento do Bitcoin no tabuleiro macroeconômico. Isso se explica em parte pela mecânica dos fluxos financeiros, especialmente institucionais, que agora influenciam mais fortemente a dinâmica do mercado.
ETFs, stablecoins e regulação: um ecossistema "dólar-nativo"
A integração crescente das criptomoedas no universo financeiro tradicional desempenha um papel central nesse alinhamento. Em apenas oito dias, os ETFs de Bitcoin à vista registraram 2,4 bilhões de dólares em entradas líquidas, prova do interesse crescente dos investidores institucionais. Esse movimento alinha mecanicamente a trajetória do BTC aos sinais macroeconômicos que também influenciam o dólar, como taxas de juros ou dados de inflação.
Paralelamente, a oferta global de stablecoins – estas criptomoedas atreladas ao dólar – saltou +22,5% desde janeiro de 2025, ultrapassando a marca dos 250 bilhões de dólares. Essa expansão massiva dos ativos "dolarizados" reforça a ideia de que o ambiente cripto funciona cada vez mais como uma extensão do sistema financeiro em USD.
Por fim, a lei americana GENIUS, recentemente aprovada, oferece um quadro regulatório favorável a essa integração, facilitando o desenvolvimento de instrumentos financeiros baseados em blockchain, porém alinhados aos padrões do dólar.
Rumo a uma nova leitura macro do Bitcoin
Essa mudança de paradigma tem múltiplas implicações. Por um lado, a correlação do BTC com ações tecnológicas (Nasdaq) ou com o ouro tende a diminuir. Por outro lado, os analistas observam um aumento do alinhamento com os rendimentos dos títulos americanos, sinal de um realinhamento estratégico do ativo aos fundamentos macroeconômicos clássicos.
O Bitcoin ainda pode ser considerado um ativo disruptivo em um sistema monetário globalizado, ou está se tornando um ativo de acompanhamento dos ciclos econômicos dominantes?
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