🔥 Queda do Bitcoin: Um mal necessário segundo Peter Brandt
Bem-vindo à Daily de sexta-feira, 21 de novembro de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é sexta-feira, 21 de novembro de 2025 e, como todos os dias de terça a sábado, resumimos para você as notícias das últimas 24 horas que não podia perder!
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
⛈️ Tempestuoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🛠️ Mining Bitcoin: Os Estados Unidos suspeitam que a Bitmain pratica espionagem 📡
O gigante chinês Bitmain, líder mundial em chips ASIC para mineração de Bitcoin, está sob investigação pelo Department of Homeland Security por potenciais riscos de espionagem ou sabotagem através do seu equipamento.
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📉 Retiradas recorde nos ETF de Bitcoin nos EUA: 3,79 mil M$ evaporados em novembro
Os ETF americanos ligados ao Bitcoin registaram saídas líquidas acumuladas de 3,79 mil milhões de dólares em novembro, com o IBIT da BlackRock a 2,47 mil milhões e o FBTC da Fidelity a 1,09 mil milhões (63 % do total).
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🧊 World Liberty Financials (WLFI) criticada após congelar carteiras cripto comprometidas
A governação da WLFI está a ser contestada após o congelamento unilateral de carteiras afetadas por um compromisso, levantando questões sobre a transparência e o envolvimento comunitário do projeto.
💼 Kalshi levanta 1 mil M$: a batalha dos mercados preditivos intensifica-se
A plataforma americana de mercados preditivos Kalshi concluiu uma ronda de financiamento de mil milhões de dólares, elevando a sua valorização para 11 mil milhões e destacando o interesse dos investidores neste setor.
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Cripto do dia: Oasis Network (ROSE)
🧠 Inovação e valor acrescentado
Oasis Network é uma blockchain de camada 1 (Layer-1) especializada em privacidade, proteção de dados e execução segura de smart contracts.
Assenta numa arquitetura única de duas camadas:
ParaTime Layer: execução paralela de smart contracts, rápida e isolada;
Consensus Layer: segurança da rede através de um consenso PoS robusto.
A sua principal força reside no confidential computing: graças aos ambientes de execução seguros (TEEs), a Oasis permite aos desenvolvedores criar aplicações onde os dados são processados de forma privada, sem nunca serem expostos publicamente.
Esta abordagem abre caminho para casos de uso sensíveis: finanças descentralizadas confidenciais, identidade digital, saúde, dados biométricos, IA que respeita a privacidade…
A Oasis posiciona-se assim como uma das blockchains mais avançadas do mundo para privacidade e aplicações Web3 que necessitam de verdadeira proteção de dados.
💰 O token
ROSE é o token nativo da rede. Ele serve para:
pagar taxas de transação;
securizar a rede através de staking;
remunerar os validadores do Consensus Layer;
participar em determinadas funções de governação.
O design do protocolo também prevê o uso do token para alimentar os ParaTimes, incluindo Emerald (EVM) e Cipher (smart contracts confidenciais), ampliando a utilidade do ROSE para além dos simples pagamentos.
A economia do token assenta num equilíbrio entre utilização real, staking e desenvolvimento de aplicações orientadas para a privacidade.
📊 Desempenho em tempo real
💵 Preço atual: 0,01648 $
📉 Variação 24 h: –8,68 %
💰 Capitalização de mercado: 123,38 M $
🏅 Ranking na CoinMarketCap: #239
🪙 Oferta em circulação: 7,48 B ROSE
📊 Volume de negociação (24 h): 13,56 M $
Bitcoin a 200 000 $: Peter Brandt aposta em 2029
Enquanto as previsões exuberantes sobre o Bitcoin se multiplicam, Peter Brandt escolhe nadar contra a corrente. O reconhecido analista técnico estima que o BTC não atingirá os 200 000 dólares antes do terceiro trimestre de 2029, uma projeção que vai na direção oposta aos cenários dominantes. A sua abordagem, baseada no estudo de ciclos históricos, questiona a pressa generalizada e sugere um ritmo muito mais lento para o mercado.
Peter Brandt rompe com o consenso otimista
Peter Brandt publicou uma previsão inesperada no X: segundo ele, o próximo grande ciclo de alta do Bitcoin não permitirá alcançar os 200 000 dólares antes da segunda metade de 2029. Esta visão contrasta com a de Arthur Hayes ou Tom Lee, que apontam para esse nível já em 2025. Outras figuras emblemáticas como Brian Armstrong e Cathie Wood vão ainda mais longe, imaginando um BTC a um milhão de dólares até 2030.
Este desfasamento ilustra uma divergência de abordagem: enquanto alguns apostam em catalisadores rápidos (adoção institucional, regulação favorável, ETF), Brandt prefere uma leitura baseada na análise técnica. Baseia-se sobretudo no estudo dos ciclos anteriores para identificar um ritmo de crescimento mais lento, mas mais estável.
Um colapso saudável para uma recuperação sustentável
Enquanto o Bitcoin recuou de 126 000 para 82 000 dólares no espaço de um mês —uma queda superior a 20 %— Brandt vê um sinal encorajador. Longe de soar o alarme, considera esta correção como um saneamento do mercado. Segundo ele, esta queda é mesmo «a melhor coisa que podia ter acontecido ao bitcoin», pois permite eliminar excessos antes de uma recuperação duradoura.
Para sustentar a sua tese, estabelece um paralelo elucidativo com um episódio marcante do mercado de commodities. Na década de 1970, os preços da soja dispararam antes de perder 50 % do seu valor devido a um excesso de oferta. Esta dinâmica —subida, correção abrupta e rebote estrutural— corresponde a um padrão bem conhecido pelos analistas técnicos, no qual uma consolidação profunda prepara uma nova fase de alta mais sólida.
Ao comparar o Bitcoin com este tipo de ciclo, Brandt convida os investidores a terem paciência. Para ele, não importa a velocidade, mas a qualidade da construção do mercado. A sua posição questiona previsões demasiado entusiastas e recentra o debate na importância de um desenvolvimento gradual suportado por bases técnicas robustas.








