🧨 Uma correção de 35 trilhões? Gita Gopinath toca o alarme
Bem-vindo ao Daily de sexta-feira, 17 de outubro de 2025 ☕️
Olá Cointribe! 🚀
Hoje é sexta-feira, 17 de outubro de 2025, e como todos os dias de terça a sábado, trazemos o resumo das principais notícias das últimas 24 horas que não podias perder!
✍️ O cartoon do dia:
Um olhar rápido sobre o mercado
🌡 Clima:
🌧️ Tempestuoso
Recapitulação de cripto de 24h! ⏱
🛡️ O Fed denuncia falhas críticas na lei GENIUS sobre stablecoins
O Federal Reserve considera que a lei GENIUS, aprovada para regular os stablecoins, apresenta falhas que podem permitir que certos atores contornem os requisitos de segurança. Segundo os especialistas do Fed, são necessárias revisões para garantir a estabilidade e evitar riscos de manipulação ou falência.
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📉 O índice de medo do Bitcoin cai para o nível mais baixo do ano
O índice de medo do Bitcoin caiu para 24, o nível mais baixo desde o início do ano. Essa queda reflete uma estagnação geral do mercado e o aumento do receio dos investidores diante das incertezas econômicas e geopolíticas.
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📊 A Polymarket expande-se com mercados up/down sobre ações e índices
A Polymarket lançou uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores especular sobre ações e índices bolsistas através de mercados up/down. Estes novos instrumentos visam diversificar a oferta de produtos derivados e promover uma adoção mais ampla dos mercados de previsão baseados em cripto.
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💶 ODDO BHF lança uma alternativa europeia aos stablecoins dominados pelo dólar
O banco franco-alemão ODDO BHF anunciou o lançamento de um stablecoin lastreado em euros, criado para desafiar a dominância dos stablecoins em dólares. A iniciativa pretende oferecer uma ferramenta de pagamento transfronteiriça e um modelo de governança mais transparente para os atores europeus.
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Cripto do dia: Mina Protocol (MINA)
Inovação e valor acrescentado 🧠
A Mina Protocol é uma blockchain de camada 1 ultraleve, projetada para oferecer uma infraestrutura descentralizada e acessível a todos. Graças ao uso de zk-SNARKs (Zero-Knowledge Succinct Non-Interactive Arguments of Knowledge), a Mina mantém um tamanho constante de cerca de 22 KB, independentemente do número de transações processadas.
Essa característica permite que qualquer dispositivo — até mesmo um smartphone — valide todo o histórico da rede, garantindo a máxima descentralização. Desde o seu lançamento em 2021, a Mina evoluiu para suportar aplicações descentralizadas (zkApps) que beneficiam da privacidade e escalabilidade proporcionadas pelos zk-SNARKs.
O token 💰
O MINA é o token nativo da rede. Ele é usado para pagar taxas de transação, participar no staking e na governança do protocolo. Os detentores de MINA podem validar transações e influenciar as decisões sobre a evolução da rede.
Com uma oferta total de 1,2 mil milhões de MINA, o token desempenha um papel essencial na segurança e no crescimento do ecossistema Mina.
Desempenho em tempo real 📊
💵 Preço atual: 0,1082 USD
📈 Variação em 24 h: +7,0 %
💰 Capitalização de mercado: 136 790 000 USD
🏅 Ranking na CoinMarketCap: #348
🪙 Oferta em circulação: 1 257 518 245 MINA
📊 Volume de negociação (24 h): 801 770 USD
Gita Gopinath alerta para um colapso iminente!
Um novo alerta agita o mundo financeiro: Gita Gopinath, ex-economista-chefe do FMI, acredita que um colapso de mercado pode eliminar até 35 trilhões de dólares em ativos. Esta previsão, que lembra os excessos da bolha da Internet, levanta questões cruciais sobre a estabilidade atual dos mercados, impulsionados pela euforia em torno da inteligência artificial.
Excesso de otimismo tecnológico?
Gopinath identifica um sobreaquecimento dos mercados, alimentado pela valorização excessiva das empresas ligadas à IA. Em sua análise, ela traça um paralelo direto com a bolha das pontocom dos anos 2000, destacando que os mercados hoje são guiados mais pela especulação do que pelos fundamentos.
O número que ela apresenta é impressionante: 35 trilhões de dólares podem evaporar-se em caso de uma correção abrupta. Os Estados Unidos suportariam a maior parte das perdas, com 20 trilhões, enquanto os outros mercados globais perderiam cerca de 15 trilhões. Este cenário, considerado “plausível” pela economista, baseia-se na hipótese de uma reavaliação maciça das valorizações bolsistas após uma inversão de tendência ou um choque externo.
Quais estratégias para os investidores?
Enquanto a inteligência artificial alimenta uma trajetória historicamente positiva nos mercados, o alerta de Gopinath exige uma reflexão estratégica aprofundada. A concentração excessiva de capital num pequeno grupo de ativos tecnológicos lembra os desequilíbrios estruturais que precederam bolhas anteriores.
Diante desse risco, a diversificação setorial volta a ser uma ferramenta essencial de gestão de risco. Muitos gestores de fundos estão a reequilibrar suas carteiras em direção a setores menos expostos à especulação, como infraestruturas, matérias-primas e serviços públicos. Paralelamente, cresce o interesse por ativos alternativos, como imobiliário logístico, obrigações indexadas à inflação e produtos estruturados.
As criptomoedas, frequentemente vistas como descorrelacionadas dos mercados tradicionais, também voltam ao centro das atenções. No entanto, o seu papel como ativo-refúgio é contestado, devido à sua alta volatilidade e à correlação crescente com os índices tecnológicos.
Outro fator importante é o aumento da gestão passiva através de ETFs tecnológicos, que intensifica os efeitos de concentração. Num eventual recuo, esses fluxos automatizados podem ampliar as quedas, agravando o contágio global.
A história mostra que as bolhas tendem a formar-se em períodos de transformação tecnológica, quando a inovação alimenta narrativas promissoras, mas muitas vezes desligadas da realidade económica. O desafio para os investidores não é fugir da inovação, mas antecipar os seus excessos e ajustar as estratégias de forma adequada.








